Entonas teu pranto e no meu Réquiem chora
Choras a amarga melodia
Na lamentosa noite que se faz o meu dia
Na ofegante vida, chegaste a hora.
Tuas notas de sofrimentos
Jázem-me ao esquife fúnebre
Onde esvaneço aos lamentos
E me pairo à vida lúgubre.
Teus mórbidos acordes que choram
Em minha pálida face, ambos sombrios namoram
E meus resequidos lábios
Beijam o frio suspiro, que foje aos ressábios.
A sinfonia em prantos...
Violinos que choram, há tantos...
Mas teus mórbidos acordes...
Choram somente...
À morte.
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