Queria negar quem sou,
Queria não magoar-te com minhas mentiras,
Queria não confundi-lo com minha fúria...
Sei que tudo isso me condena,
Me torna escrava
De meus caminhos tortos e violentos...
Me encontro como uma ilha
Rodeada por uma mar de ilusões....
Sei que não deveria,
Mas a espada em minhas mãos não é mais minha
E sei que vou feri-lo novamente,
Sei que farei sem arrependimento
E novamente estarei apenas navegando sem rumo,
por um mar noturno em plena tempestade...
Apenas o gosto salgado do sangue
Em minha boca...
Queria negar quem eu sou,
Mas não posso cobrir-me de cinzas
Implorando por seu perdão...
Não posso....
Pois não posso negar quem eu sou...